25.3.10

This is not a love song

Achei esse texto na minha bagunça, foi escrito no começo do ano passado.

"bring me the sunshine, your sunshine" - She tought. She was sat down in front of the window, hinding herself from the rain and from the world. With a cup of tea between her hands. She was feeling more than sad, it was something deeper, something bigger, kind of a big hole.
Her eyes used to be big and shiny, but now they are just brown, with no charm. She was empty, you could see it miles away. Her long legs were covered with a pair of red pants and her breasts were hidden under her long and messy hair.
She needs a intervention, she needs compassion but she wasn't necessary for anyone and the worst part of it was the fact that she knew it. And she couldn't change it, it was her destiny: being alone.
"Nothing matters!" - She said loud, look through the blurred glass. But suddenly she realize what to do, for the first time in her life, she knew what to do at the least for a moment. She opened the window and went out in the rain. The rain was falling down on her, the sky was falling on her. And now she felt clean, deeply clean.
The night was coming and bringing the silence. She realize that the rain had already stopped and she was almost dry. But she was feeling wet, like she was melting...becoming nothing. Her dreams disappeared, she disappeared under her messy hair. She was no more the same, she doesn't feel the same feelings. Perhaps someone took it away from her or she just died inside.
She tried her best to be someone , to feel something, to have dreams but she was always empty. All the sweet things of the youth she never tasted.
Life is passing through her eyes, so after 3 days locked inside her house she decided to came out to the street. It was friday night and she was on the street, paying attention in every move, every breath, every laugh and every sound. The city was shining and inviting her to play russian roullete. And now she saw the missing light! Life is a russian roullete, you must give a try. It's dangerous, it can destroy you but at the same time it's exciting.
It's interesting to know that you're mortal, that you can fall apart. Now she's in a parallel universe.

9.3.10

Limpando as teias de aranha

Os dias se arrastam, as aulas continuam monótonas e eu não consigo prestar atenção em nenhuma. As horas não passam, eu não tenho nada para fazer nas tardes. Sim, eu poderia estar estudando, eu poderia estar desenhando ou sei lá o que. Mas, não consigo reunir animo suficiente. E as pessoas cada dia mais me perguntam "E o vestibular? Vai prestar o que?". Eu não digo pra quase ninguém sobre a Rússia. Invento uma história qualquer, um curso qualquer. Foda-se.
Mas, se eu resolvo abrir minha mente, cheia de idéias, sonhos e desejos todos me olham com a mesma cara (sombracelha levantada e boca aberta) e respondem a mesma coisa "Rússia? Mas, quem quer ir pra Rússia? Fazer o que lá? Pra que esse sonho tão absurdo?"
Peraí, eu quero ir pra Rússia, eu quero viver lá, eu quero estudar lá e afinal, seria absurdo se eu quisesse ir pra Alemanha? Não. Mas pra Rússia é sempre absurdo.
E eu estou fugindo disso, eu estou enrolando pra ligar pro consulado, pra ir atrás do meu sonho. É um passo enorme, querendo ou não. É um plano de vida, é desviar toda uma vida pra outro percurso nunca antes visto. Algo que eu não sei se consigo lidar, meu espírito aventureiro diz que sim, mas tenho medo da saudade que vou sentir. MAS ao mesmo tempo, ficar me dói, me corrói. Não consigo ficar aqui nem um minuto, só me vejo lá, me vejo longe. Me vejo rindo na Praça Vermelha, me vejo andando pelos metrôs e me virando pra falar um russo precário. Quem sabe não pegar uma transiberiana?
Porque eu tenho que ser tão enrolada em relação as minhas coisas? Eu preciso de um empurrão, afinal todo mundo já desistiu de mim, até eu mesma. Mas, eu vou dar um jeito, ceis vão ver!


PS. Desculpe a demora

11.11.09

Blackout

Não, não é o cd da Britney Spears, foi o apagão que deu ontem. Não, não vou reclamar disso ou falar que foi divertido ficar com velas acesas. Nah, isso já é de praxe. Agora, uma coisa eu achei estranha, não pude evitar. Estava eu indo dormir quando váárias risadas ecoaram na rua, fui lá embaixo e todos os vizinhos estavam na rua conversando.
É, vizinhos conversando, na rua. Como cidades de interior. Afinal, não tinha novela na tv para as mães, não tinha luz pros pais lerem jornal e nem internet pros pivetes (como eu), assim causando um evento histórico, todos os vizinhos saindo pra conversar.
Entenda leitores, que em São Paulo não há política de boa vizinhança, não há contatos entres os vizinhos, nem bom dia. Aqui as coisas são frias. Portanto é necessário um apagão para todos sairem, conversarem e rirem?
Estranho não?

5.11.09

Olimpíadas em Moscou (1980)

Em 80, durante o governo de Brejnev, a Rússia, até então União Soviética, sediou as olimpiadas. Tem coisa maios interessante que um país em plena Guerra Fria, vivendo um regime politico-economico diferente dos vários, sediar as olimpiadas? Não tem preço.

Para sediar as olimpiadas de 80 Los Angeles e URSS batalhavam pra isso, apesar da URSS ganhar disparado (HÁ!). Mas claro, Estados Unidos e grande maioria dos países boicotaram sua participação. Alguns países deixaram seus atletas livres para escolher se iam ou não as olimpiadas.

Bom, o Misha, ursinho símbolo das olimpíadas foi o mascote mais bonito e é o mais lembrado. O choro de Misha é a cena mais lembrada das olimpíadas.

Sim Rafaela é eficiente e pegou o video do choro do Misha no youtube, é uma coisa linda mesmo, disse meus avós que a abertura dos jogos de Moscou foi a mais linda de todas olimpiadas. Afinal, é ou não é Russia?

Bom, a Rússia se candidatou para sediar os jogos de 2012, uma injustiça terem perdido porque assim, eu iria ver de camarote (espero eu).

Bem, vejam o video, porque é uma gracinha.

http://www.youtube.com/watch?v=aYTETRILpQw

3.11.09

Viva la vida

O mundo é enorme e seria uma estupidez dizer que não quero conhece-lo, que não quero me perder em suas entranhas e que eu quero ficar aqui parada vendo os mesmos carros, as mesmas pessoas e os mesmos desejos sendo corroídos numa cidade sem alma.
Sinto que tem algo por aí me esperando e algo dentro de mim me esperando também. Esperando eu chegar lá, eu me mudar para eu ser mudada. Isso pode ser tanto bom quanto ruim. Mas porque não tentar?
Vamos tentar nos entender, nos abrir para nós mesmos e principalmente não ter medo do que mais queremos, porque se eu e você e todos nós continuarmos assim, continuaremos nessas cidades fantasmas, vivendo vidas nulas com sonhos guardados numa gaveta.